Como o Sistema Dínamo (DHMA) mantém sua relevância e inovação para as usinas, mesmo duas décadas após o lançamento?
10 de set. de 2025

Na indústria sucroalcooleira, eficiência é sinônimo de competitividade. Pequenos ajustes em equipamentos podem representar toneladas a mais de extração, além de economia de energia e manutenção. Entre os principais desafios do processo está o desalinhamento do rolo superior da moenda, problema que gera impactos significativos na operação.
O problema: desalinhamento do rolo superior
Imagine um carro desalinhado. Ele gasta mais pneus, consome mais combustível e está sujeito a quebras inesperadas.
O mesmo acontece com o rolo superior da moenda: desalinhamentos provocam desgastes mecânicos, aumento do consumo energético e paradas não programadas — tudo o que uma usina precisa evitar.
Limitações dos sistemas convencionais
Nos métodos tradicionais, o controle da flotação e da pressão hidráulica apresenta diversos riscos:
Flotação desbalanceada: quebras de flange, eixos e coroa, aquecimento de rolamentos e longas paradas não programadas.
Baixa pressão hidráulica: perda de extração, aumento da umidade da fibra e redução da eficiência nas caldeiras.
Pressão hidráulica elevada: maior consumo de energia, picos de torque, desgaste excessivo e até risco de acidentes graves.
Falta de informação em tempo real: demora na detecção de problemas e decisões pouco assertivas de manutenção e operação.
Essas limitações tornam clara a necessidade de automação do controle de pressão, trazendo inteligência e precisão ao processo.
A solução: Sistema Dínamo (DHMA)
Foi nesse cenário que nasceu o Sistema Dínamo (DHMA), pioneiro no nivelamento automático do rolo superior.
Com ele, usinas conquistam:
Maior extração de caldo (relatos de 0,5% a mais)
Economia de energia e lubrificantes (relatos de 30%)
Redução significativa de quebras (quebra de flange, redução drástica)
Não à toa, mais de 70 moendas já utilizam o DHMA, consolidando-o como uma solução robusta e confiável.
Evolução para o DHM 4.0
Para acompanhar os avanços da Indústria 4.0, o Sistema Dínamo evoluiu para o DHM 4.0.
Agora, além da confiabilidade já reconhecida, ele oferece:
Monitoramento remoto em tempo real
Histórico detalhado de funcionamento
Auto-testes em equipamentos críticos
Algoritmos inteligentes que antecipam falhas
Relatórios automáticos semanais da moenda
Essa transformação garante não apenas mais eficiência e previsibilidade, mas também decisões baseadas em dados, tornando a operação mais segura e rentável.
Conclusão
Mesmo após 20 anos, o Sistema Dínamo (DHMA) continua sendo inovador porque nunca parou de evoluir.
De uma solução pioneira de controle hidráulico, tornou-se um sistema conectado, inteligente e preparado para o futuro das usinas.
O DHMA não é apenas um produto que resistiu ao tempo: ele é um aliado estratégico para quem busca mais rendimento, menos paradas e total confiabilidade na moenda.
DHM4.0